Mourão e a Consolidação do Golpe Preventivo
Ontem, dia 14/05, o vice-presidente Hamilton Mourão foi a um dos monopólios da imprensa burguesa externar suas intenções.
Na fala, lemos coisas como:
Mais adiante, o General expõe “quatro pontos” problemáticos em sua visão, que atacam a imprensa e o papel das outras instituições do Estado, privilegiando o papel preponderante do Executivo. Ao final, aponta a importância das “mais altas autoridades do país” para conter a crise e a pandemia.
O que isto tudo quer dizer?
Se anteriormente a Lava-Jato serviu como a mistificação burguesa da vez para revalidar as instituições do velho Estado, agora, a figura do “sensato Mourão” serve ao mesmo fim.
Fim este, aliás, que como a Lava-Jato, é o de aplicar o Golpe Contra Revolucionário Preventivo.
Não é por acaso que Mourão fala em “Limites e Responsabilidades” nesse momento. O fascista Bolsonaro, asfixiado pelas próprias ações suicidas, começa a representar entraves no avanço planificadamente sutil e “legalista” do Golpe supracitado.
Por consequência, neste confronto direto, vemos que a corda que Jair Messias enrolou no próprio pescoço começa a ser puxada.
Isto posto, ou esta fala simboliza o prelúdio da queda total de Jair Bolsonaro, ou a passagem acelerada do presidente atual ao cargo de Rainha da Inglaterra.
Em ambos os casos, a fala de Mourão é o anúncio claro da concretização definitiva do Golpe.
Para os democratas, marxistas e revolucionários brasileiros, só há uma opção: servir o povo.
Na atual circunstância, isso significa edificar os comitês sanitários populares resolutamente, buscando criar ainda mais laços com as massas populares, denunciando desde já o genocídio contra o povo.
Mas não só isso.
A ligação com as classes oprimidas pelo Velho Estado que os marxistas devem continuar criando serão, precisamente, as bases sólidas sobre as quais ergueremos as futuras e consequentes ações revolucionárias.
Mais do que nunca, e como sempre, insistimos em romper com o imobilismo, em defesa do povo brasileiro e pela Revolução de Nova Democracia ininterrupta ao Socialismo.